Ser vulnerável nunca foi fácil ou um objetivo a ser atingido. A vulnerabilidade traz uma certa insegurança, um medo de se será aceita (o) por quem é e se haverão julgamentos. Mas já te adianto aqui que os julgamentos estarão presentes na sociedade, infelizmente, então cabe a nós vivermos da maneira que nos agrade. No entanto, o ponto é que muitas vezes a gente não tem ideia que o outro conhece tão bem nosso lado vulnerável quanto imaginávamos.
Esses dias eu estava com um grupo de amigos e uma amiga estava contando uma história da vida dela que eu não fazia ideia. A história foi tão envolvente, com momentos de muita introspecção e de sentimento que, quando eu vi, já estava chorando e toda arrepiada🥺 . Logo depois, quando estávamos indo embora, uma amiga fez o comentário "siim, a Mari chorou, na verdade ela tem toda essa postura mas, é uma manteiga", todos rimos, e eu tive que concordar, mas fiquei pensativa depois de onde a imagem de uma pessoa com "postura" que ela comentou vinha.
Após algumas reflexões, cheguei a conclusão de que essa imagem estava, na verdade, não somente ligada a maneira que eu resolvo as coisas, lido com determinadas situações e levo a minha vida, mas muito associada também a maneira que eu me visto, tanto relacionado as modelagens, quanto as cores e maneiras de combinar as peças. Sabiam que a moda comunica mesmo você não falando nada sobre o porque ou como escolheu aquela combinação ou peça?
Isso porque muitas das vezes que nos vestimos, inconscientemente, sabemos muito bem a imagem que queremos passar em determinada situação e escolhemos o look para ela com peças e cores que nos tragam muita confiança e aumentem a nossa autoestima, afinal de contas, a gente se veste para ser visto também. A cor, o corte, o tecido e a maneira que você usa uma peça diz muito sobre você e tem significado.
Como diz André Carvalhal em A Moda Imita a Vida, "por meio de uma comunicação não verbal de significado, o que vestimos é como um atalho aos olhos do outro para identificar quem somos". Tirando essa reflexão como base, fica cada vez mais nítido como a gente se comunica sem nem falar, é quase a mesma coisa de quando queremos mostrar algo para a nossa melhor amiga apenas com o olhar, a comunicação está ali, mas de uma maneira diferente, como fazemos na hora de escolher o look do dia.
E não somente a modelagem de uma peça, mas a cor dela, diz muito. Em A Psicologia das Cores, de Eva Heller, há uma abordagem da relação das cores com os nossos sentimentos e como as duas coisas não se combinam por acaso, muito pelo contrário, cada cor tem um estímulo e está associada a um sentimento ou sensação.
Vi um vídeo sobre o filme Divertidamente 2 (incrível, já prepara o lencinho) e as cores que cada emoção usa, e acredito que esse seja um bom exemplo para vocês. Ele nos mostra mais uma vez que nada é por acaso e que tudo está associado ao que quer ser comunicado.
Então, por mais que eu seja uma manteiga e chore sim com muitas coisas, a minha postura como empresária e mulher passa uma imagem de empoderamento, presença e de alguém que tem conhecimento do assunto que está sendo discutido. E isso tudo por causa das roupas que eu escolho para o meu dia a dia, todas Mari Telli, óbvio hahaha unindo tudo aquilo que eu estudei e meu estilo pessoal também, mas essa já é uma pauta para outro dia.
Dica de amiga: seja vulnerável com as pessoas em quem você confia e que também são vulneráveis com vocês, vai perceber que o laço entre vocês vai se fortalecer cada vez mais.
E você? O que você está comunicando?
Um beijo no coração
Mari Telli 💛