Até pouco tempo atrás todo mundo estava falando sobre corrida, pace, equipamentos para a prática do esporte e até meias azuis como o novo método de encontrar solteiros nessa bolha (pra tudo a gente da um jeito kkkk) e, na verdade, até hoje você encontra muita gente com foco nesse assunto. Mas, uma coisa é fato, a Fórmula 1 chegou com tudo para chamar atenção de diversos públicos e uni-los em um só fã clube que consome absolutamente qualquer coisa sobre o tema!

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No meu círculo de amigos eu fui percebendo essa alta aos poucos até todo mundo falar e discutir sobre os pilotos e marcas, corridas e pistas. Confesso que eu mesma nunca tive essa proximidade quando mais nova, meu pai sempre assistiu e o barulho me incomodava kkkk mas não sei dizer se por causa da idade atual ou da maneira que o marketing envolveu tanto todos nós, que até eu mesma me vi interessada no tema e em aprender mais sobre.

Arrisco dizer que a onda maior veio com o documentário do para sempre amado e idolatrado Senna, na Netflix. Por envolver ainda mais todos que assistem com a sua história de vida, legado e valores, também acaba plantando uma semente relacionada ao esporte, fazendo com que as pessoas se interessem e comecem a consumir conteúdos relacionados como outros documentários, corridas, livros, roupas e até miniaturas, o universo da corrida é infinito.

E é exatamente ai que eu quero chegar, é necessário estudar o macro para entender qual parte afeta a sua área de atuação. O filme F1 lançou dia 26/06 e já está dando o que falar, ainda não tive a oportunidade de assistir, mas fiz algumas perguntas para alguns amigos que já correram para o cinema e vou contar os pontos principais para vocês que tem TUDO a ver com moda!

Começamos com o fato de que na maior parte do filme eles estão usando os uniformes referentes a cada equipe e dentro do autódromo mas, mesmo assim, isso já nos traz uma base de pertencimento a equipes e vontade de usar os mesmo e estar naquele ambiente. Fora da pista, uma amiga fez uma análise muito interessante que o Brad Pitt, um dos atores principais, abusa de uma estética mais all jeans, óculos aviador e mochila nas costas trazendo uma pegada bem despojada ao personagem e com carga emocional como o próprio filme conta (sem spoilers por aqui 🤫), alguns até ousam dizer que houve uma influência de Michael Schumacher na escolha das roupas de Brad Pitt.

Também é possível observar uma alusão a Lewis Hamilton em outro personagem interpretado por Damson Idris com o uso de muitos acessórios, peças mais caras, mídia e assessores que falam sobre quais vestimentas ele deve usar em determinados locais e eventos, trazendo consigo essa carga de luxo que anda de mãos dadas com o universo da Fórmula 1.

E, falando sobre luxo, não tinha como deixar de fora a análise dos uniformes usados em formato de macacões com inúmeros nome de marcas muito famosas, já comumente vistos na realidade, como patrocínio das equipes. Como disse David Barrett, CEO da Expensify, cuja empresa é a patrocinadora principal da equipe fictícia APXGP “É possível inserir um produto em qualquer contexto, mas é bem mais fácil quando o produto faz parte do próprio enredo”.

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Sendo assim, é importante saber onde o macro se encaixa na sua área de atuação e entender como você pode (e deve) inseri-lo. Somente nesses patrocínios fictícios milhões foram investidos e diversas marcas tiveram muita visibilidade em um filme em ascensão. Além do mais, é notável que a moda está passando por uma mudança constante em que marcas de luxo estão apostando em esportes como um novo mercado e, em contrapartida, marcas de esporte como Nike e Adidas estão patrocinando influenciadores de lifestyle sendo eles grandes, micro ou nichados, mudando assim o foco de seus públicos e indo em busca de novas áreas, ou, como eu gosto de dizer, furando as bolhas nas quais já estão inseridas, e fazendo isso com muita estratégia.

Fica a reflexão, e agora eu vou correr pra assistir o filme,

Um beijo,

Mari Telli 💛